
O setor energético vem passando por uma revolução significativa nos últimos anos, impulsionada por inovações tecnológicas que estão não apenas aumentando a eficiência das fontes de energia tradicional, mas também promovendo o uso de fontes renováveis. Em particular, o uso de inteligência artificial e machine learning têm sido alavancados para otimizar a distribuição de energia, prever picos de demanda e melhorar a manutenção de infraestruturas.
Em 2025, uma das principais tendências emergentes é a integração de tecnologias sustentáveis nas redes elétricas, conhecidas como redes inteligentes ou smart grids. Estas redes permitem uma gestão mais eficaz da eletricidade, integrando fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, de forma mais eficiente. A implementação dessas redes já é visível em diversos países europeus e na América do Norte, mas o Brasil também começa a despontar com projetos piloto em várias regiões do país.
Além disso, as baterias de longa duração estão mudando o cenário de armazenamento de energia, possibilitando que tanto consumidores quanto fornecedores armazenem energia para uso posterior. Isso é crucial, especialmente para energias renováveis que são inerentemente intermitentes. Empresas de tecnologia, como Tesla, estão liderando essa corrida com suas novas gerações de baterias que conseguem armazenar energia por mais tempo e a um custo mais baixo.
O avanço nas tecnologias de energia renovável e sustentável também tem um impacto direto na economia verde. A criação de novos empregos no setor e a transição de vagas tradicionais para estas novas áreas são um reflexo desta mudança. Estima-se que até 2030, milhões de novos empregos sejam criados globalmente devido à transição energética, fazendo com que governos e instituições acadêmicas adaptem suas políticas e currículos para alinhá-los com as novas demandas do mercado de trabalho.
Finalmente, o consumidor tem um papel cada vez mais ativo nessa nova dinâmica. Com o aumento do uso de dispositivos inteligentes e o crescimento da internet das coisas (IoT), os consumidores têm a tecnologia ao seu alcance para monitorar e gerenciar seu próprio consumo de energia, podendo, muitas vezes, vender o seu excedente de volta para a rede. Este nível de autonomia está transformando não apenas o mercado de energia, mas também a mentalidade do consumidor, promovendo um uso mais consciente e sustentável dos recursos energéticos.